quinta-feira, 30 de junho de 2011

Memorial

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS
Tendências Contemporâneas de Currículo






MEMORIAL













Memorial apresentado ao Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências para o conteúdo de Tendências Contemporâneas de Currículo – ECI-209.
Profª. Dra. Rita de Cássia M. Trindade Stano






Kleber Luiz Nogueira n°22163










ITAJUBÁ 2011
Agradeço a Deus pela força, sabedoria e pela iluminação para trilhar este caminho tão belo.
Aos meus companheiros de mestrado: Ângela, Ana Carolina, Janete, Patrícia, Antonio Marcos, Paulo e Rafael. Que muito me ensinaram em nossas conversar.
A professora Rita Stano, que está em um nível acima de todos. Obrigado pelos ensinamentos, diretrizes e por cultivar este amor de lecionar. É uma Educadora.


Resumo
O memorial descritivo da disciplina de Tendências Contemporâneas de Currículo, lecionada pela professora Rita Stano é um relato sobre nossas concepções, nossas experiências, nossos conhecimentos e nossos anseios em nossa relação com a educação.

Retrospectiva
Quando decide matricular na disciplina de Tendências Contemporâneas de Currículo imaginei, que devido a minha formação e pela ênfase do mestrado, que iríamos discutir  a disciplina de ciência no ambiente escolar. Ciências entendido como física, química, biologia e matemática. Em minha concepção iríamos entender o porquê de ensinar tal conteúdo, qual o conteúdo que não deve ficar de fora em seu planejamento e outros pensamentos referentes a organização dos conteúdos. Currículo, para mim, era apenas o conteúdo. O índice do livro didático. Mas estava para mudar.
Ao entrarmos em um bloco de prédio chamado de Titanic, da Unifei, e tendo nossa primeira aula em uma de suas salas com a professora Rita, que começou a aula com um reflexão sobre o que somos naquele momento, onde ando!
Já no outro encontro começamos a dar inicio ao conteúdo em si: Currículo. É conteúdo sim, mas também envolve organização e formaàEstrutura curricularàseleção. Discutimos sobre o currículo como ideologia, produção e reprodução. Foram apresentado alguns nomes importantes da área de currículo nos quais iremos estudar. Estudamos o texto Dos Jesuítas aos anos de 1980.
Depois a professora apresentou algumas definições de currículo: Tradicional; Crítica; e Pós criticas. O colega Paulo apresentou o seu texto falando sobre a situação histórica da educação no Brasil no período jesuítico.
Aqui acontece uma mudança. Começamos a compartilhar de um espaço que melhor nos representava. Da sala da professora Rita. As aulas tornaram mais calorosas, mais humanas. Tão humano, que tive a honra de mais uma vez, poder estar com uma pessoa que já conhecia a tempos: a minha diretora Ângela, que agora é minha amiga, companheira de profissão e mestrado Ângela. Que sabedoria. Obrigado por compartilhar comigo os seus conhecimentos. Neste dia o Antonio Marcos, Patrícia e Ana Carolina junto com a Ângela apresentaram os seus textos. Porem, eu não estava presente devido ao meu problema de saúde: Cólica renal.
Acontece a tragédia de Realengo, que ocupou minha mente com uma simples pergunta: O que a escola representou para o assassino? Rafael Paixão, sábio, que a cada encontro nos surpreendia com as suas historias de vida apresentou o texto referente a Currículo e Programas no Brasil. Depois dele, eu apresentei o texto Histórico Social das Mudanças Educacionais. Surge uma nova idéia: a criação de Blogs.

A professora apresenta as características básica das teorias Criticas e Pós Criticas de currículos, juntamente com os seus principais autores.
Mais uma vez, a pedra no meu rim que é a pedra do meu sapato, não permitiu que eu participasse deste encontro frutífero. Os colegas Antonio Marcos (Apple) e Paulo (Giroux) apresentam as teorias de currículos proposta por esses autores.
A fenomenologia toma conta de mim! Contra a concepção técnica: os reconceptualistas. Foi o texto apresentado por mim. O currículo como construção social é apresentado pela Janete.
Currículo como coleção toma conta e postamos no blog um texto sobre o mesmo.Ana, currículo oculto; Patrícia, Pedagogia do oprimido e pedagogia dos conteúdos; Rafael, onde a critica começa. Recebemos figuras para escrevermos sobre o currículo através das imagens.
Algumas leituras sobre o currículo através da imagem são feitas. Patrícia apresenta um texto Poder e Discurso Cultural e Antonio Marcos sobre as circularidade entres culturas no espaço escolar. Multiculturalismo é apresentado pelo Rafael. Continua ele  mesmo sobre o Marx e as influencias no currículo.
Por fim, “TUDO QUE NÃO INVENTO É FALSO” permeia os meus pensamentos.
Considerações finais
Com tudo isso, percebo mudanças. Currículo deixa de ser visto de forma simplista. Não vi nada do que esperava ver. Que bom. Por que vi algo maior. Compreendi que currículo é um processo que envolve uma vida inteira. “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.”John Dewey.
Envolve espaços, culturas, poder, saber, necessidade. Ele é de caráter Libertador. A nossa historia com este mundo, as interações com ele, o ambiente em que vivemos é currículo. Aprender transformar isto em conhecimento e checar a suas validades nos libertará. A escola cumpre o seu papel no currículo? Não. Mas creio que quando o currículo nascer dentro do coração da escola e ir em direção ao mundo externo da mesma, com os educadores envolvidos no processo da educação pensando currículo além de conteúdos programáticos e carga horária de disciplinas ela passará a cumprir o seu papel. Recebo as minhas quebras de paradigmas com sucesso. Pois creio que, ao refletir sobre currículo serei mais humano e entenderei que tudo e todos fazem parte para a construção de um conhecimento de qualidade e real. Muito obrigado!!!!
“Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!”
Fernando Pessoa

Complexo e complexidade do currículo

Complexidade trata-se de uma visão interdisciplinar acerca dos sistemas em movimento. Tudo está em completa dinâmica, seja com velocidade constante ou variavel.
Sendo assim, não podemos imaginar que a educação, pensada como curriculo, esta em repouso, separada e destacado de um todo. Tudo influencia e modifica a forma de pensar, agir segundo após segundo. O curriculo é uma coleção de atos, atividades, momentos que compõe as relações da escola.
Segundo Morin:
 “Para Morin, a ciência moderna ou clássica, na busca de sua autonomia em relação ao pensamento religioso da escolástica medieval, acabou por separar-se em vez de apenas distinguir-se da filosofia, do senso comum, das artes e da política. A ciência de base quantitativa se sobrepôs então às diversas formas de conhecimento, inclusive porque favorecia interesses das classes emergentes com as revoluções burguesas.”

As interações das disciplinas com a sociedade devem fazer sentido para tal educação de forma que a multidisciplinaridade possa ser uma forma de abordagem para a construção do conhecimento.
"À primeira vista, a complexidade (complexus: o que é tecido em conjunto) é um tecido de constituintes heterogêneos inseparavelmente associados: coloca o paradoxo do uno e do múltiplo. Na segunda abordagem, a complexidade é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos, que constituem o nosso mundo fenomenal. Mas então a complexidade apresenta-se com os traços inquietantes da confusão, do inextricável, da desordem no caos,da ambigüidade, da incerteza... Daí a necessidade, para o conhecimento, de pôr ordem nos fenômenos ao rejeitar a desordem, de afastar o incerto, isto é, de selecionar os elementos de ordem e de certeza, de retirar a ambigüidade, de clarificar, de distinguir, de hierarquizar... Mas tais operações, necessárias à inteligibilidade, correm o risco de a tornar cega se eliminarem os outros caracteres do complexus; e efetivamente, como o indiquei, elas tornam-nos cegos."
O curriculo na forma  da complexidade e complexo, deve sempre nos levar a lugares que não sabemos, que não dominamos, a fim de nos estimular a superar as nossas incertezas. Nossas ações, nossas interações com o mundo nos coloca diante de um conhecimento, de um saber que realmente faz parte do cidadão, da sociedade. Um conhecimento de qualidade, para a vida.

Cultura, poder e educação

Cultura é todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, as leis, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem. A cultura esta dentro de currículos. Pois este homem esta inserido dentro de uma sociedade que interage mutuamente e em todo tempo. E essa interação se dá muitas vezes na escola. E como essas relações de cultura e poder se faz?
Na escola temos os mais diversos tipos de seres humanos, com diferentes criações, valores, poder econômico, classe social e raças que interagem em um único espaço. As relações de poder são estabelecidas entre as pessoas e são respeitadas. O saber constitui, com ele o poder.
A escola deve entender essa diversidade e preparar para as desigualdades que serão comuns neste ambiente. Preparar o professor para as velhas, atuais e novas gerações, concepções de vida, estilo de vida. Ser um local de acomodação do saber para o estudante cidadão, onde pelo fato dele ter uma concepção não tradicional de vida ele não seja diferenciado e muito excluído deste meio. Uma escola é um lugar de todos.

O Currículo como Projeto Pedagógico.

            Quando se fala em projeto, temos como definição como sendo um processo constituído de pessoas, idéias e atividades com objetivos definidos, respeitando as limitações de tempo, espaço, custos e recursos.
            Quando se trata de custos e recursos pensamos em política, no sentido de compromisso com a formação do cidadão para uma sociedade. Mas não podemos esquecer-nos da efetivação da intencionalidade da escola neste processo, pois é nela que ocorre, ou se espera que ocorra, a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, critico e criativo.
            O currículo, como uma conexão de atitudes de vida deve ser pensado como peça fundamental de um projeto pedagógico. Pois é no projeto de currículo que vamos responder: O que? Como? Para que? Em relação a educação. E dependendo da vertente da resposta o seu currículo pode ser pautado em uma simples memorização de conteúdos, uma educação bancaria, ou pode ser estruturado de tal forma que possa fazer sentido a vida do educando. Romper com os paradigmas de currículo e voltar para uma reflexão mais abrangente é necessário. Deixar de enxergar a educação apenas como numero, cifras, gastos e passar a vê-la como um investimento para uma sociedade melhor.
            O currículo vai muito além da seleção de conteúdos, de disciplinas e de carga horária. Currículo é pensar em uma vida. Currículo é respeitar as nossas limitações, é colocar-nos ao ponto que possamos ultrapassar qualquer expectativa de uma sociedade civilizada e melhor.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A crítica pós-estruturalista do currículo

Dados da obra/artigo
Autor:
Título: A critica pós-estruturalista do curriculo
Ano de publicação:

1 - IDEIAS PRINCIPAIS/ARGUMENTOS FUNDAMENTAIS
- Tem como base autores franceses. Principais autores são Michel Foucault e Derrida.
- Tomam referencia no estruturalismo de Saussure. Outros remetem a sua origem a Nietzche e Heiddeger.
- Critica do sujeito centrado e autônomo do modernismo e do humanismo.
- O pós-estruturalismo limita-se a teorizar sobre a linguagem e o processo de significação.
- O pós-estruturalismo é uma continuidade e transcende com uma transformação ao estruturalismo.
- No estruturalismo o sujeito era produto da ideologia. No pós-estruturalismo, não existe sujeito a não ser como simples e puro resultado de um processo de produção cultural e social.
- Foucault: noção de poder. Derrida: conceito de differance. Significado e o significante.


2 - IDEIAS SECUNDÁRIAS/ALGUNS DETALHAMENTOS
            O texto vem trazer um pouco de uma teoria denominada de Pós-estruturalista de currículo, defendida e elabora, principalmente por Foucault e Derrida. Na analise do individuo como resultado de um processo social, histórico e cultural. “O sujeito é o resultado dos dispositivos que o constroem como tal.”
            O significado, no pós-estruturalismo, não é pré-existente. Ele deve ser construído. Ele é cultural e socialmente produzido. Relação com currículo. Junto, Foucault fala sobre a desconfiança sobre a verdade. Ele radicaliza o conceito de verdade e investiga o processo do qual este conceito é considerado verdade.
3 - APRECIAÇÃO CRÍTICA (relevâncias, dúvidas, descobertas, aspectos interessantes, etc).
            Esse texto é bem denso. Uma leitura difícil de fazer mas no fim recompensa o esforço e dedicação. A teoria de pós-estruturalista é interessante de comparar com currículo. O currículo com vida dos discentes, tudo o que ele vive e como ele vive altera o seu conhecimento. Da mesma forma, que o individuo é resultado, produzido, pela interação cultural, social e histórica, o conhecimento deste individuo se assemelha ao mesmo processo. Com essa visão de pós-estruturalista, de desconstrução de binarismos, o currículo pode ser colocado em xeque, em questão, para uma analise.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Imagens


Imagens e Curriculo

Visão é o ato de ver, enxergar. Mas o que realmente enxergamos? Vemos o reflexo da luz que forma a imagem, que pode ser real ou virtual. Ao olharmos para uma imagem podemos nos enlouquecer de pensamentos para deslumbrarmos um conceito, uma opinião. Ao observar as figuras que seguem abaixo, parei e pensei: o que eu vejo nestas imagens no contexto de currículo? Que parto!
Em um primeiro instante vemos apenas o superficial. Um pé de laranja? Um limoeiro? Não sei. Indo a passos largos para uma analise com calma começamos a observar uma fruta, que aparentemente está boa.
Ao pensar sobre o processo de evolução desta espécie percebemos que houve um tempo e um determinado cuidado para a mesma estar em uma boa aparência hoje. Ela passou por varias dificuldades, teve quer ser podada e no inicio ela teve que ser plantada. Refletindo sobre as praticas educacionais e de currículos vemos uma semelhança.
O currículo também é um processo. E como todo processo ele teve ser dinâmico. Ele precisar ser aparado com as políticas educacionais, ele deve ser assistido por financiamentos educacionais para que no fim de uma etapa, de um ciclo, ele possa dar bons frutos. As disciplinas, a interdisciplinaridade no espaço educacional, as disposições do espaço, as suas regras, a sua liberdade de escolha e as suas experiências de vida em mundo real deve regar o seu intelectual para um caminho de conhecimento farto, onde as pessoas envolvidas neste processo possam crescer com qualidade, gerando bons frutos para a sociedade ao nosso redor. Visando que com uma educação pensada, com o currículo sendo entendido como sendo mais que conteúdos e formas de aprendizagem é o melhor caminho para uma sociedade que saiba viver de forma digna, com solidariedade  e respeito as opiniões e diferenças.
Nossa segunda imagem é um gato. Gato, cientificamente do reino Animalia e da família Felidae. Um gato apresenta varias características interessantes: é carinhoso, é caçador, é arisco, é inteligente, possui uma vida de liberdade mas sempre voltando para o seu ambiente de vida. Nas belas palavras de Carlos Drummond de Andrade: "Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual".
Acredito que também podemos nos associar ao gato para uma analise de currículo. Como pessoas diretamente envolvidas no processo educacional, devemos aprender com os gatos sobre como devemos encarar o currículo. Um currículo deve sempre proporcionar em nós um sentimento de liberdade, de caráter libertador. Observamos uma gato tranqüilo. O que aprendemos com isso? O currículo que está inserido nos ambientes escolares é tranqüilo? O nosso currículo deve ser ágil como um gato. Rápido em seus movimentos, esperto em nossas escolhas. Assim devemos ser para um currículo eficaz para atingirmos com qualidade nossa sociedade. Devemos ter a liberdade de ir e vir, experimentar e relatar nossas experiências afim de buscar sempre o lado bom e positivo, para continuarmos em nossa caminhada por uma educação de verdade, que atinja os anseios de todos.
Portanto, ao visualizarmos estas duas imagens percebemos que o currículo é uma processo dinâmico, com adaptações, reformulações e com características únicas para a formação de uma sociedade melhor. As imagens deixam de ser apenas belas para passar a expressar toda a sua informalidade perdida  no tempo e no espaço.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Curriculo como Coleção

Colecionar, ato de ajuntar objetos de mesma natureza, beleza ou significados. Nossas vidas inteiras passamos colecionando. Alguns colecionam paixões, selos, latinhas de refrigerante, experiências vividas. Mas a coleção é para nós. Nossas coleções são retiradas do nosso ambiente, do mundo em que vivemos e enclausuramos em nos mesmo.
Na teoria critica de currículo mostra que currículo é muito mais que disciplinas e conteúdos reunidos por área afim. Currículo são nossas experiências vividas e os significados que tiramos do mundo, no qual foi questionado, interpretados e tornou-se um conhecimento adquirido que podemos usufruir para tomar decisões.
Refletindo sobre currículo e coleção vemos que na escola há uma concepção tradicional de educação pautada, muitas vezes numa coleção de conteúdos, no qual cabe ressaltar que é apenas um item de um currículo, reunidos em um guia utilizado na educação, o livro didático, no qual cada mestre exalta o seu conteúdo da forma que a impressão é que este não esta interligado com os outros e até mesmo com o mundo. Porém neste modelo tradicional, as aulas se concentram no professor como a figura principal do processo educacional Ensino-Aprendizagem, no qual ele detém o conhecimento, que transmite o tal conhecimento para o agente passivo do processo, o discente. No entanto o aluno não é um agente passivo. Ele está integrado a mundo dinâmico no qual tudo está em completo movimento tecnológico, em que sua experiência de vida, de contato com esse mundo, o faz pensar, interagir e criar as suas leituras, os seus significados cotidianos.
            De acordo com as discussões nas aulas do mestrado, de onde vem o currículo?
            O currículo é, deveria ser, uma junção de experiências adquiridas durante nossa caminhada, no qual reunidos poderíamos colocar em xeque tais significados é obter um conhecimento próprio. Onde a onda de informação no qual somos submetidos possa começar a tornar conhecimento. O currículo separado não faz sentido. Precisamos de políticas publicas no qual a sociedade escolar como um todo possa juntamente com órgãos competentes modificar o currículo tradicional onde as disciplinas e outras áreas do sistema educacional possam interagir-se, integrar-se, tornando apenas uma.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Resenha.

Dados da obra/artigo
Autor:
Título: Contra a concepção técnica: os reconceptualistas
Ano de publicação:

1 - IDEIAS PRINCIPAIS/ARGUMENTOS FUNDAMENTAIS
- Concepção tradicional: técnica e administrativa.
- Teoria critica de currículo: Fenomenologia, hermenêutica, Escola de Frankfurt.
-Movimento contra a concepção tradicional.
- Fenomenologia: Suspensão dos conhecimentos, entendimento, do mundo cotidiano.
- Ferramentas para a fenomenologia: Hermenêutica e Autobiografia.
-Hermenêutica: possibilidade de múltiplas interpretações.
- Autobiografia: aspectos formativos, do currículo.

2 - IDEIAS SECUNDÁRIAS/ALGUNS DETALHAMENTOS
O texto aponta para o descontentamento de pessoas do campo de currículo sobre a concepção tradicional da educação. O movimento começa na Inglaterra e França através da sociologia marxista e nos Estados Unidos e Canadá, já âmbito educacional.
Apresenta as teorias criticas que passaram a confrontar os pilares da concepção tradicional que são: aprendizagem, objetivos, medição e avaliação. As criticas a esses pontos da teoria tradicional era necessário, pois os mesmos não apresentam significados no mundo real, onde realmente as pessoas vivem e constroem suas experiências.
       A fenomenologia, concebida em Edmund Husserl, consiste em submeter o entendimento que normalmente temos de mundo cotidiano a uma suspensão. Coloca em xeque os significados, que são aparência das coisas. Com a aparência em dúvida, chegamos na essência do significado, da experiência vivida.    
            Nesta perspectiva da fenomenologia, o currículo não é apenas disciplinas e conteúdos. Currículo é um local no qual docentes e discentes tem a oportunidade de examinar os significados do mundo, da vida cotidiana.
           A fenomenologia tem sido associada outras duas estratégias de investigação: Hermenêutica e Autobiográfica. A Hermenêutica é desenvolvida através da experiência e procura varias interpretações cientificas para o significado. A Autobiografia enfatiza os aspectos formativos do currículo. Permite focalizar o concreto, o situacional e o histórico de nossas vidas.
           
3 - APRECIAÇÃO CRÍTICA (relevâncias, dúvidas, descobertas, aspectos interessantes, etc).
            Analisando a educação desenvolvida nas escolas brasileiras encaixamos a concepção tradicional perfeitamente. Uma educação voltada para dados, estatísticas, números. Uma educação que reforça o modo burocrático, administrativo. Um currículo entendido por apenas disciplinas e conteúdos a ser ensinados.
            Percebemos que a concepção tradicional reforça a criação de uma educação para a formação de pequeno cientista. Não podemos nos esquecer que nossa educação é totalmente guiada pelo vestibular.
            O currículo através da teoria critica leva em consideração uma educação pautada em nossas experiências de mundo. Em nossas vidas cotidianas. A duvida que surgiu durante a leitura do texto é sobre a seleção de conteúdos para a aplicação da Fenomenologia. Será que existe algum conteúdo que não se encaixa nesta teoria.
            Para se ter uma educação por teoria critica precisamos passar por revolução educacional, onde as políticas educacionais de nosso pais possam dar apoio a compreensão da educação básica: uma educação para a vida e não para o vestibular.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Lei do piso do professor vale para todo o país, decide STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (6), por 8 votos a 1, a validade da Lei do Piso Nacional do Magistério. Após adiar por duas vezes o julgamento do mérito da matéria, o Supremo rejeitou a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 4167. A ação alegava que a lei era inconstitucional, e havia sido impetrada por cinco Estados.
A lei, que foi sancionada em 2008, determinava o rendimento mínimo por 40h semanais de trabalho para professores da educação básica da rede pública. O valor atual do piso é de R$ 1.187,14, que passa a ser considerado como o "vencimento básico" da categoria, ou seja: gratificações e outros extras não podem contar como parte do piso.
Os ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Ayres Britto e Gilmar Mendes votaram a favor do piso; as ministras Cármen Lúcia e Ellen Gracie o aprovaram parcialmente; e o voto do ministro Marco Aurélio Mello foi o único contrário à lei.
Os proponentes da ADI queriam que o termo "piso" fosse interpretado como remuneração mínima, incluindo os benefícios, sob a alegação de que os Estados e municípios não teriam recursos para arcar com o aumento.
“Não há restrição constitucional ao uso de um conceito mais amplo para tornar o piso mais um mecanismo de fomento à educação”, defendeu o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação, durante seu voto.
Além disso, os representantes dos Estados contrários ao piso alegaram que haveria cidades que não teriam verbas suficientes para cumprir a lei e que a norma feria o pacto federativo previsto na Constituição, uma vez que dizia respeito ao orçamento e à gestão de Estados.

Tempo para atividades extraclasse ainda será discutido

Por meio da ação impetrada no mesmo ano da sanção da lei, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará também questionavam pontos específicos, tais como a regra de que um terço da carga horária do professor deveria ser reservada para atividades extraclasse, como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros à época da aprovação da lei, e voltou a ser discutido hoje.

Parte dos ministros considerou que há invasão da competência legislativa dos entes federativos (estados e municípios) e, portanto, violação do pacto federativo. Com isso, não se chegou ao quórum necessário de seis votos para a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade dessa norma.

O ministro Ayres Britto, que presidiu a sessão, afirmou que a votação deste item deve ser retomada na próxima semana.

*Com informações da Agência Brasil e do STF

sábado, 2 de abril de 2011

Movimento Retilineo Uniforme

O movimento é chamado de retilíneo quando ele se dá ao longo de uma reta em relação a um sistema de referência. Em outras palavras, quando sua trajetória é uma reta. O movimento é denominado retilíneo e uniforme quando a aceleração ao longo da reta é nula.
Este é, portanto, o tipo de movimento retilíneo mais simples que se pode imaginar. Como a aceleração é nula, como foi visto no capítulo anterior, sua velocidade é constante.
Portanto, o movimento retilíneo uniforme (M.R.U.) ocorre quando um objeto se movimenta com velocidade constante numa trajetória retilínea. Podemos escrever a equação para a posição da partícula, em função do tempo,
onde s é a posição inicial da partícula (no tempo t = 0).