sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Buraco Negro

Os buracos negros são regiões espaciais com enorme força gravitacional. Eles nunca foram vistos pelos astrônomos, e os estudiosos só sabem que eles existem graças à atração que exercem sobre os corpos celestes. "Não é possível visualizá-lo porque é uma região onde a densidade de matéria é tão grande que nem a luz consegue escapar do seu campo gravitacional", explica Eduardo Serra Cypriano, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Portanto, se não há luz em volta, não é possível enxergar nada.
 
Os corpos celestes, quando "caem" em um buraco negro, emitem radiação, essa sim perceptível pelos aparelhos de observação astronômica. "No caso de uma estrela, o gás que a compõe espirala até cair no buraco negro, como água indo pelo ralo. Nesse processo, o gás se aquece muito e emite fótons. É essa emissão que detectamos", diz o professor.
Em 1971 foi a primeira vez que os astrônomos perceberam um buraco negro, que ganhou o nome de Cygnus X, pois a emissão detectada era de raios X. Embora essas formações espaciais tenham todo esse poder de atração gravitacional sobre outros corpos, fatores como distância e tamanho interferem para que eles consigam "engolir" os vizinhos. "Se você colocar um buraco negro com a mesma massa do nosso Sol no lugar deste, a Terra continuaria a girar em torno dele exatamente como faz hoje, embora sem receber luz. Para sugar nosso planeta, seria necessário um buraco negro muito mais pesado que o próprio astro solar", exemplifica Francisco Conte, do Clube de Astronomia de São Paulo.
Segundo os estudos realizados atualmente, os astrônomos acreditam que cada galáxia tenha ao menos um buraco negro em seu centro. Como eles se formaram, ainda não é possível afirmar com toda segurança, mas há duas teorias possíveis. Uma, de que eles são oriundos de gases da formação do próprio universo. A outra hipótese é de que eles tenham se formado a partir da desintegração de estrelas.
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/sao-buracos-negros-astronomia-gravidade-492728.shtml

Um Abraço
Kleber Nogueira

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Planeta similar à Terra é descoberto


Uma equipe de astrônomos europeus descobriu um planeta com uma massa pouco maior que a da Terra orbitando uma estrela no sistema Alfa Centauri, o mais próximo ao nosso, informou nesta quarta-feira (16) o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).
Trata-se ainda do exoplaneta mais leve descoberto até o momento ao redor de uma estrela similar ao Sol e foi detectado pelo instrumento Harps, instalado no telescópio de 3,6 metros situado no Observatório La Silla, no norte do Chile.

As observações de mais de quatro anos "revelaram um sinal minúsculo, mas real, de um planeta que orbita Alfa Centauri B a cada 3,2 dias", precisou Xavier Dumusque, do Observatório de Genebra, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto e autor principal do estudo. "Este resultado representa um enorme passo rumo à detecção de um gêmeo da Terra na vizinhança imediata do Sol. Vivemos tempos emocionantes", ressaltou o cientista.
De acordo com Stéphane Udry, do Observatório de Genebra, este é o primeiro planeta com uma massa similar à da Terra descoberto ao redor de uma estrela parecida com o Sol. "Orbita muito perto de sua estrela e deve fazer calor demais para abrigar vida como a conhecemos, mas é possível que faça parte de um sistema no qual haja mais planetas", explicou.
Os astrônomos detectaram o planeta ao captar pequenos desvios na movimentação da estrela Alfa Centauri B, gerados pela atração gravitacional do planeta que a orbita.
Alfa Centauri é uma das estrelas mais brilhantes dos céus austrais e o sistema estelar mais próximo do nosso Sistema Solar, a apenas 4,3 anos-luz de distância. É um sistema estelar triplo, com duas estrelas similares ao Sol - Alfa Centauri A e B -, orbitando próximas uma da outra, e uma estrela vermelha mais distante, conhecida como Próxima Centauri.
 Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2012/10/17/planeta-similar-a-terra-e-descoberto-em-sistema-estelar-proximo.htm

Um abraço.
Kleber Nogueira

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cinegrafistas registram aurora boreal rara na Escócia


Cinegrafistas e fotógrafos registraram imagens raras do fenômeno da aurora boreal na Grã-Bretanha. As belas cores no céu são provocadas por uma explosão no Sol, que envia partículas de radiação à Terra.
A aurora boreal, geralmente, é vista no extremo norte de países como Noruega e Suécia, mas, neste ano, pode ser observada mais ao sul, na Grã-Bretanha.
 
As auroras boreal e austral são fenômenos visuais que ocorrem nas regiões polares de nosso planeta. Podem ser visualizadas, no período noturno ou final de tarde, a olho nu nas regiões onde ocorrem. São verdadeiros shows de luzes coloridas e brilhantes, que ocorrem em função do contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta Terra.
 
Quando este fenômeno ocorre em regiões próximas ao pólo norte é chamado de aurora boreal e quando aconteceu no pólo sul é chamado de aurora austral. Estes fenômenos são mais comuns entre os meses de fevereiro, março, abril, setembro e outubro.
 
A aurora boreal pode aparecer em vários formatos: pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circulares. Porém, aparecem sempre alinhados ao campo magnético terrestre. As cores podem variar muito como, por exemplo, vermelha, laranja, azul, verde e amarela. Muitas vezes aparecem em várias cores ao mesmo tempo.
 
Em momentos de tempestades solares, a Terra é atingida por grande quantidade de ventos solares. Nestes momentos as auroras são mais comuns. Porém, se por um lado somos agraciados com este lindo show de luzes da natureza, por outro somos prejudicados. Estes ventos solares interferem em meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e sistemas eletrônicos diversos.
Curiosidade:

- O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (do amanhecer) e seu filho Boreas.
- Além do planeta Terra, podemos encontrar este fenômeno em planetas como Júpiter, Saturno e Marte.
 
 
Um abraço
 
Kleber Nogueira

Dupla ganha Nobel da Física por descoberta que pode levar a criação do computador quântico


O francês Serge Haroche, 68, e o americano David J. Wineland, 68, ganharam nesta terça-feira (9) o Nobel da Física de 2012 pela descoberta de formas de medir partículas quânticas sem destruí-las, algo que pesquisadores acreditavam ser impossível, segundo anunciou a Academia Real das Ciências da Suécia.

Os trabalhos sobre a interação entre a luz e a matéria e seus "revolucionários métodos experimentais que permitiram a medição e a manipulação de sistemas quânticos individuais" podem levar à construção de um novo tipo de computador super rápido com base na física quântica, de acordo com a Academia Real Sueca de Ciências. Juntos, eles somam mais de 80 anos dedicados à pesquisa e compartilham a paixão pela física quântica.

"Os ganhadores do Nobel abriram as portas para uma nova era de experimentação com a física quântica, ao demonstrar a observação direta da partículas quânticas individuais sem destruí-las", afirmou a academia em comunicado. "Talvez, o computador quântico mudará nossa vida cotidiana neste século da mesma forma radical que o computador clássico fez no século passado."

Haroche nasceu em 1944 em Casablanca (Marrocos) e atualmente é catedrático de Física Quântica no Colégio da França e na Escola Normal Superior, ambos em Paris. Ele conseguiu em 2008 observar a passagem da física quântica à física clássica em um pequeno conjunto de fótons (partículas que constituem a luz).

Quando recebeu a notícia do prêmio, por telefone, estava na rua passeando com sua mulher. "Por sorte passava perto de um banco e pude me sentar. Quando vi o prefixo 46 (o da Suécia) me dei conta que era real", contou Haroche. "Não esperava. É uma surpresa maravilhosa".

Por sua parte, o americano Wineland também nasceu em 1944 e trabalha no Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) de Boulder (Colorado, EUA). Assim como Haroche, ele trabalhou na área da física quântica, "estudando a interação fundamental entre a luz e a matéria", segundo o Comitê Nobel.
 
 
Um abraço
Kleber Nogueira
 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A indução eletromagnética


Suponhamos um condutor fechado c colocado num campo magnético. Para simplicidade, imaginemos o campo uniforme (fig. 303). Seja S a área da superfície determinada pelo condutor; o ângulo formado pela normal a essa superfície com as linhas de força; a indução magnética. O fluxo magnético através da superfície S é:

A experiência nos mostra o seguinte: se por um processo qualquer variar o fluxo , como consequência aparecerá no condutor uma corrente elétrica. Esse fenômeno é chamado indução eletromagnética. A corrente i que aparece é chamada corrente induzida.

Portanto, chama-se indução eletromagnética ao fenômeno pelo qual aparece corrente elétrica num condutor, quando ele é colocado num campo magnético e o fluxo que o atravessa varia.

É importante notar que a causa da indução eletromagnética é a variação do fluxo. Se o fluxo permanecer constante e não variar, então a corrente elétrica desaparecerá.

Variação de fluxo

A variação do fluxo pode ser obtida, ou por uma variação da indução do campo magnético, ou por uma variação da área S, ou por uma variação da função cosseno do ângulo. Na prática, o que se faz quase sempre é variar o ângulo, pois para isso basta girar o condutor dentro do campo magnético.


Um abraço
Kleber Nogueira

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Modelos: Geocêntrico e Heliocêntrico

 O Modelo Geocêntrico, defendido pelo filosofo Ptolomeu, colocava a Terra no Centro do Universo. As observações realizadas no dia-a-dia pareciam apoiar este modelo: a Terra parecia imóvel e todos os astros observáveis (planetas e estrelas) pareciam girar à sua volta.Como observações realizadas no dia-a-dia pareciam apoiar este modelo: a Terra parecia Imóvel e de Todos os astros observáveis,planetas e estrelas) pareciam girar à sua volta. Este modelo, também defendido por Ptolomeu, foi aceite até ao séc. XV.

 

O Modelo Heliocêntrico coloca o Sol no centro do Universo, com os planetas a orbitarem à sua volta. O Modelo Heliocêntrico coloca o Sol no Centro do Universo por Nicolas Copérnico, e posteriormente foi defendida por Galileu.
 
 
 
Um abraço
Kleber Nogueira

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Possíveis Temas para o ENEM

Não basta conhecer as regras ortográficas para se dar bem na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, nas outras matérias muitos textos podem ser aproveitados para encaixar questões. Os candidatos devem estar atualizados em relação à realidade social, política e econômica do país e conseguir relacionar o assunto com o que foi aprendido durante o ano letivo.

Abaixo listaremos alguns assuntos que são possíveis temas para a redação ou simples questões do Enem 2012 e que devem ser estudados e aprofundados pelos candidatos.

Rio+20 e Código Florestal

Um tema ambiental que é um possível para a redação do Enem é a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que foi realizada entre os dias 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. O evento marcou os vinte anos da realização do Eco-92.

Com o objetivo de renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, o Rio +20 reuniu as principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. Os temas principais foram: economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

Nesse tema também, é importante saber que após 47 anos, é reformulado o Código Florestal Brasileiro. Um novo conjunto de leis (Projeto de Lei nº 1.876/99) define a Amazônia Legal, os direitos de propriedade e restrições de uso para algumas regiões que compreendem estas formações vegetais , os critérios para supressão e exploração da vegetação nativa e atua para melhorar a preservação ambiental.

Os temas ecológicos são recorrente durante os últimos anos em provas e redações, esse ano é fortalecido pela realização do Rio +20 e pelo Código Florestal.

Catástrofes naturais

Os desastres naturais tiveram grande repercussão no ano de 2012 e por isso merecem uma atenção especial. Do terremoto no Japão às enchentes em diversas regiões do Brasil periodicamente. Os alunos devem ter a capacidade de relacionar os acontecimentos ligando aos conceitos dos movimentos das placas tectônicas, tempestades tropicais, urbanização desordenada. Não esquecer de tentar estabelecer (ou não) conexões com o aquecimento global e com a responsabilidade (ou não) dos seres humanos sobre esse fenômeno.

Crise econômica mundial

A crise na zona do euro, principalmente na Grécia, arrasta o bloco inteiro para uma crise financeira sem precedentes. Os gregos acumulam altos índices de desemprego, entre os jovens esse índice ultrapassa a metade. A Itália anunciou a recessão de sua economia e segue cortando gastos públicos. Na Espanha, a dívida pública bate recorde. Para os candidatos é interessante conhecer o histórico dos países e também da união europeia. Apresentar quais serão as consequências dessa crise para o restante do mundo, inclusive o Brasil.

Eleições municipais e Política

Ano eleitoral. Os brasileiros vão às urnas em outubro para eleger prefeitos e vereadores. De acordo com os professores, questões sobre o processo eleitoral brasileiro e comparações entre diferentes momentos da história do Brasil podem aparecer nas provas. É importante ter em mente a divisão política e administrativa do país e as atribuições de casa um dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Já que estamos falando de política, é bom estar atualizado em relação a aspectos éticos, legais e escândalos que surgiram no noticiário.

Tecnologia e mudanças na sociedade

Novos produtos e processos chegando ao mercado em ritmo cada vez mais acelerado. Impactos no dia-a-dia dos cidadãos. Mudanças nas profissões. Redes sociais. Ensino a Distância.

Primavera Árabe

Os protestos que tiraram do poder o ditador tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e o egípcio Hosni Mubarak, está alcançando o norte da África e diversos países do Oriente Médio. As questões sobre religião e seus conflitos no Oriente Médio, disputas pelo domínio do petróleo da região e a utilização da internet como ferramenta de mobilização social, podem aparecer na prova.

A usina de Belo Monte e a questão energética no Brasil

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, nas proximidades da cidade de Altamira, no Pará. Desde o início da construção da usina, o projeto é alvo de criticas por parte de ambientalistas e tribos indígenas locais. As polêmicas a cerca dos impactos ambientais da Usina Hidrelétrica de Belo Monte deve ser um tema presente na prova do Enem.

Brasil como sede de grandes eventos esportivos

A Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 estão provocando uma série de ações do governo e da iniciativa privada. Vamos conseguir fazer algo organizado e que nos encha de orgulho? O sucesso da Olimpíadas de Londres também deve ser lembrado. O esporte de um modo geral como mobilizador e como promotor de saúde

Nascimento e Morte da Estrela



Quando se olha para um céu estrelado, é difícil acreditar que aqueles astros se originaram há milhões e bilhões de anos a partir de nuvens escuras de poeira cósmica e que, um dia, eles simplesmente morrerão - ou até já podem ter morrido. É isso que nos conta a professora Thais Idiart, do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). "As melhores condições para se formar estrelas são encontradas nas chamadas nuvens escuras, que podem ser de gás, de poeira ou moleculares". O tamanho dessas nuvens é da ordem de centenas de anos-luz - o que significa alguns bilhões de quilômetros - e a temperatura no interior delas equivale a aproximadamente -260ºC. É a partir delas que se originam não apenas uma, mas várias estrelas. Elas quase sempre se formam em grupos, raramente isoladas.

O processo de formação desses astros pode levar algumas dezenas de milhões de anos. O primeiro estágio se dá quando uma massa grande da nuvem começa a se contrair. Devido a instabilidades gravitacionais, ela pode se fragmentar em pedaços menores que, por sua vez, também podem colapsar e continuar a se dividir, formando, eventualmente, dezenas ou centenas de estrelas. À medida que começam a se contrair, esses fragmentos iniciam uma fase de aquecimento e passam a ser denominados proto-estrelas. Quando a temperatura no centro deles alcança um valor alto suficiente para começar a reação de fusão nuclear, a contração para e a estrela nasce.

O tempo de vida de uma estrela está diretamente relacionado à sua massa. As de massa bem maiores que a do Sol, cerca de dez vezes maiores, por exemplo, vão durar dezenas de milhões de anos, enquanto o tempo de vida do astro solar é de 10 bilhões de anos. Já estrelas com um décimo da massa solar têm uma expectativa de vida de várias dezenas de bilhões de anos. A idade atual do Sol é de 4,5 bilhões de anos, "logo, ele tem ainda uns 5 bilhões de anos pela frente". A professora explica que, durante as fases finais de vida do Sol, ele irá se expandir até atingir a órbita de Marte, transformando-se em uma estrela vermelha gigante. Nessa fase evolutiva, todos os planetas internos, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, serão extremamente aquecidos. Na Terra, os oceanos se evaporarão e o planeta perderá sua atmosfera. Terminada a fase de expansão, o astro inicia um processo inverso: Irá encolher muito até se tornar uma estrela do tipo anã branca. A energia liberada por ele será menor do que a atual e o que restar dos planetas internos estará a temperaturas muito baixas.

Mas por que as estrelas morrem? No núcleo delas, a energia é formada por fusão nuclear, ou seja, elementos mais leves vão se fundindo e formando os mais pesados com o passar do tempo. No caso do Sol, o hidrogênio (que é mais leve) transforma-se em hélio (que é mais pesado) por fusão nuclear. Quando o hidrogênio se esgota no núcleo da estrela, o hélio começa a se fundir para formar carbono. Mas em uma estrela com a massa do Sol, a temperatura de fusão do carbono para formar elementos mais pesados nunca será atingida, então forma-se um núcleo que não mais produzirá energia e, com isso, começa o processo de morte da estrela.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Reforma do ensino médio não pode sucatear ciência

SBF envia carta ao ministro da Educação com sugestões de como modernizar e aperfeiçoar o ensino das disciplinas científicas nas escolas
A reforma do currículo do ensino médio proposta pelo Ministério da Educação é importante e desejável, mas há de se tomar cuidado para não agravar, em vez de solucionar, alguns dos sérios problemas enfrentados hoje no setor de educação.
Em carta enviada ao ministro Aloizio Mercadante, a diretoria da Sociedade Brasileira de Física manifesta sua preocupação de que as disciplinas de física, biologia e química sejam reunidas sob um único curso de “ciências da natureza”. A iniciativa deve diluir ainda mais a apresentação dos conteúdos científicos, que hoje carecem de aprofundamento e modernização na grade curricular.
Em vez disso, a SBF sugere que haja diversificação optativa no ensino médio, com aumento de carga horária para essas disciplinas destinado aos alunos que pretendem seguir carreira técnica ou científica.

Veja a íntegra da carta enviada ao ministro Mercadante.

Ao M.D.
Sr. Dr. Aloizio Mercadante Oliva
Ministro
c/c Dr. Cesar Callegari
Secretário de Educação Básica
Ministério da Educação
Esplanada dos Ministérios
Bloco L - Ed. Sede e Anexos
70.047-900 - Brasília / DF

Sr. Ministro,
Diante das notícias de que o MEC inicia um processo de discussões sobre a reforma do currículo do ensino médio no País com o objetivo de, até o início de 2013, encaminhar proposta de resolução nesse sentido ao Conselho Nacional de Educação (CNE), a Sociedade Brasileira de Física gostaria de apresentar as seguintes considerações:
• entendemos como necessária uma reforma curricular imediata que leve ao aumento da flexibilidade da escolha de disciplinas por parte dos alunos do ensino médio;
• existe hoje, de fato, uma enorme carência de profissionais formados em áreas técnicas. Como resultado do avanço da economia do País e da necessidade de uma maior competitividade em sua inserção no mercado internacional, essa carência deverá se tornar ainda mais grave nos próximos anos. Para supri-la, defendemos o aumento da carga horária de disciplinas como matemática, física, química e biologia para aqueles alunos que pretendam seguir carreiras técnicas ou de nível superior nessas áreas;
• da mesma forma, julgamos necessária uma discussão urgente que vise a modernização do conteúdo dessas disciplinas, de maneira a torná-las mais adequadas à formação de profissionais do século 21 e de maior interesse aos estudantes do ensino médio;
Pelas razões acima, julgamos um retrocesso danoso aos interesses do País a proposta de reunir o ensino de física, química e biologia em uma única disciplina chamada de “ciências da natureza” (ou equivalente). Entendemos que essa opção levaria a que o conteúdo específico de cada uma delas fosse gravemente diluído e, portanto, irremediavelmente comprometido, ao mesmo tempo em que passaríamos a ter dificuldades quase insuperáveis para a formação e atualização de professores na quantidade necessária e com a qualidade mínima indispensável para ministrar tal disciplina.
A Sociedade Brasileira de Física se coloca de pronto à disposição do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Educação e das secretarias estaduais de educação para debater esses pontos e apresentar sua colaboração para que a proposta de resolução a ser definida venha a melhor contribuir para a formação de jovens mais habilitados para o mercado profissional e o exercício da cidadania plena no Brasil das próximas décadas.
São Paulo, 21 de agosto de 2012
Sociedade Brasileira de Física

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Futebol e Física

Em época de olimpíadas, vamos falar sobre um esporte: Futebol. E claro com um pouco de Física. Os lançamentos, como o tiro de meta ou cruzamentos, é uma possibilidade de analisar o futebol através da física, onde tais lançamentos são analisados nos movimentos bidimensionais denominados Lançamento Obliquo. Esse tipo de analise é corriqueiro em vestibulares e no ultimo vestibular de meio do ano da Vunesp 2012, na prova de Conhecimentos Gerais, essa questão voltou a cair.
Questão 77

O gol que Pelé não fez



Na copa de 1970, na partida entre Brasil e Tchecoslováquia,

Pelé pega a bola um pouco antes do meio de campo, vê o

goleiro tcheco adiantado, e arrisca um chute que entrou para a

história do futebol brasileiro. No início do lance, a bola parte

do solo com velocidade de 108 km/h (30 m/s), e três segundos

depois toca novamente o solo atrás da linha de fundo, depois de

descrever uma parábola no ar e passar rente à trave, para alívio

do assustado goleiro.
Na figura vemos uma simulação do chute de Pelé.

Considerando que o vetor velocidade inicial da bola após o chute de Pelé fazia um ângulo de 30º com a horizontal (sen30º = 0,50 e cos30º = 0,85) e desconsiderando a resistência do ar e a rotação da bola, pode-se afirmar que a distância horizontal entre o ponto de onde a bola partiu do solo depois do chute e o ponto onde ela tocou o solo atrás da linha de fundo era, em metros, um valor mais próximo de:

(A) 52,0.

(B) 64,5.

(C) 76,5.

(D) 80,4.

(E) 86,6.

Resolução:
Nesta questão temos um típico lançamento obliquo onde pede-se para calcular o alcance máximo. Do estudo da cinemática, temos a relação:
Do enunciado da questão temos:
V0=30m/s;
Θ=30°
sen30º = 0,50 e cos30º = 0,85
g=10m/s²

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dez coisas que você não deve fazer enquanto estiver estudando.



1- Deixar de estudar uma matéria porque você não gosta dela - Nem todo mundo gosta de matemática. Mas você conhece alguém que tenha passado em um vestibular, por exemplo, sem saber o mínimo da matéria? O importante é intercalar: se você detesta matemática e adora história, pode começar com a primeira e, depois, se concentrar na disciplina mais "prazerosa".

2- Deixar dúvidas para trás - Não tirar dúvidas pode trazer sérios problemas. E se o que cair na prova for justamente o que você ficou com dúvida? É importante que o estudante frequente plantões ou arranje outros métodos para tentar entender o assunto. Durante os estudos, é prudente que ele anote os pontos obscuros da matéria para evitar que os esqueça.

3- Comer algo (muito) diferente na véspera de uma prova - Imagine a situação: um estudante tem, por hábito, comer uma feijoada de café da manhã, todos os dias. No dia do vestibular, ele decide comer algo "leve" e encara uma salada. O resultado é que, se ele não tiver sorte, pode até desmaiar de fome durante a prova. Claro que, em um dia de provas, o estudante deve preferir alimentos que deem energia (macarrão pode ser uma saída, por exemplo). No entanto, não dá para ingerir algo muito diferente do que se está habituado -o efeito pode ser pior. Peixes magros, linhaça, frutas amarelas e cítricas, muita água e chocolate amargo são alimentos que ajudam a manter a concentração.

4- Não parar para descansar - Não estude mais do que quatro horas por dia, além do período que você está na escola. Maria Beatriz Loureiro de Oliveira, coordenadora do serviço de orientação do campus de Araraquara da Unesp (Universidade Estadual Paulista), recomenda uma soneca, caso o estudante esteja em casa depois de voltar da escola. "Descanse no mínimo 20 minutos. Uma cochilada.

5- Fazer anotações pouco eficientes - Quem nunca fez uma anotação e, dias depois, não conseguiu entender uma letra do que estava lá? Por isso, é importante ser preciso e criar estratégias de anotação, para que se tenha (pelo menos) ideia do que está na frente.

6- Deixar de criar um hábito de estudos - Segundo a professora Maria Beatriz, criar um "padrão" de estudos ajuda bastante. Por exemplo: reúna tudo o que você precisa no seu local de estudos -como caneta, cadernos, livros etc. De acordo com ela, isso, claro, pressupõe uma organização anterior, para saber exatamente o que é necessário. "O aluno fala: 'Ah, esqueci minha caneta'. Mas, daí, vai na geladeira pegar um suco..."

7- Estudar em grupo e levar tablet, celular, notebook... - Se os estudantes não tiverem um foco muito específico, esses objetos podem tirar a concentração e atrapalhar toda a organização de estudos. A professora Maria Beatriz ainda dá um aviso a pais e mães: não fiquem ligando para o filho para perguntar se ele está estudando. Isso só vai provocar o efeito contrário.

8- Usar a internet para estudar e deixar Facebook, Orkut e MSN abertos - A professora Maria Beatriz dá um exemplo. "Tem alunos que dizem assim: 'eu fico bem, deixo o computador ligado, estudo numa boa'. Daí fica dando sinal [de chat] no Facebook", diz. Não serve a desculpa de "vou deixar o chat ligado para tirar uma dúvida com um amigo": você pode tirá-la, depois, pessoalmente ou em um plantão de dúvidas.

9- Usar estimulantes - Tomar café, energético ou alguma bebida à base de cafeína na hora do estudo só adia o cansaço: ele volta, depois, muito mais forte. O ideal é parar de estudar e descansar um pouco.

10- Usar provas muito antigas para estudar para o vestibular - O ideal é pegar as provas aplicadas nos três últimos anos e verificar, também, se não houve mudanças no formato do vestibular. Questões de exatas, como as de matemática e física, por terem mais itens "clássicos", estão menos sujeitas a mudanças. No entanto, questões de história e geografia cobram mais itens da atualidade, o que deixa provas mais antigas desatualizadas.

quarta-feira, 4 de julho de 2012


Bóson de Higgs

Cientistas do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) anunciaram nesta quarta feira terem descoberto uma nova partícula subatômica que pode ser o tão procurado Bóson de Higgs, conhecido como a "partícula de Deus" e considerado crucial para entender a formação do Universo. "Confirmo que uma partícula foi descoberta e é consistente com a teoria do Bóson de Higgs", declarou John Womersley, executivo-chefe do Conselho de Ciência e Tecnologia em Londres, que está trabalhando como Cern.

O resultado foi considerado preliminar, mas um indicativo "forte e sólido" da partícula. Ainda assim, são necessárias mais pesquisas para comprovar que o que eles viram é de fato a partícula de Higgs. Os cientistas alegam ter encontrado uma "curva" nos dados sobre as variações de massa das partículas geradas no imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons. Essa "curva" corresponde a uma partícula que pesa 125,3 gigaelectronvolts (Gev) - cerca de 133 vezes mais pesada do que o próton existente no âmago de cada átomo. O que não se sabe é se a partícula descoberta é realmente o Bóson de Higgs, uma variante ou uma partícula subatômica completamente nova, que leve a reformulações das teorias sobre a formação da matéria. "É de fato uma nova partícula. Sabemos que deve ser um bóson, e o bóson mais pesado já conhecido", disse o porta-voz dos experimentos, Joe Incandela. "As implicações são significativas, e é justamente por isso que precisamos ser diligentes em nossos estudos e checagens." Entenda o que são as pesquisas e sua importância:

O que é o Bóson de Higgs?
Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo. Existe uma teoria quase completa sobre o funcionamento do Universo, com todas as partículas que formam os átomos e moléculas e toda a matéria que vemos, além de partículas mais exóticas. Esse é o chamado Modelo Padrão. Mas há um "buraco" na teoria: ela não explica como todas essas partículas obtiveram massa.
A partícula de Higgs, cuja teoria foi proposta inicialmente em 1964, é uma explicação para tentar preencher esse vácuo. Segundo o Modelo Padrão, o Universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.
Por que a massa é importante?
A massa é simplesmente uma medida de quanto qualquer objeto - uma partícula, uma molécula, um animal - contém em si mesmo. Se não fosse pela massa, todas as partículas fundamentais que compõem os átomos e os animais viajariam pelo cosmos na velocidade da luz, e o Universo como o conhecemos não seria agrupado em matéria. A teoria em questão propõe que Campo de Higgs, permeando o Universo, permite que as partículas obtenham massa. Esse processo pode ser ilustrado com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o Universo como a água enche uma piscina.
Como se sabe que o Higgs existe?
A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentaram uma explicação teórica à propriedade da massa. O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos. Agora, os pesquisadores do Cern dizem que descobriram uma partícula que pode ser o Bosón de Higgs, mas destacam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a descoberta.
Como os cientistas buscam o Bóson de Higgs?
Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas onde ela possa estar. O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando uma série de outras partículas. É possível que o Higgs nunca seja observado diretamente, mas os cientistas esperam que ele exista momentaneamente nessa "sopa" de partículas. Se ele se comportar como os pesquisadores esperam que ele se comporte, pode se decompor em novas partículas, deixando um rastro de provas de sua existência.
Quais evidências os cientistas podem encontrar?
O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações - como a anunciada nesta quarta - em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.
E se o Bóson de Higgs não for encontrado?
Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do Universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

De volta ao passado


Lembrando o tempo de criança onde assistir televisão era bom.......divirtam-se.



Kleber Nogueira

sexta-feira, 22 de junho de 2012


Projeto Foguete: Parte II
Olá galera!!!! Já começamos a montagem do foguete. Pessoal o projeto acontece na Fundação Roge. Olha ai uma prévia do que vem por ai.


O foguete é feito com materiais de baixo custo, isto é, com garrafa Pet. Na figura acima temos um protótipo do foguete, um dos muitos que virão por ai.Tambem tem uma base simples de apoio no qual está ligado o dispositivo, bomba de encher pneu, que irá injetar ar dentro do foguete. Na próxima semana, se tudo der certo, iremos realizar o primeiro lançamento com a equipe toda.
Até mais.
Kleber Nogueira
Física em tudo???

Quantas vezes nós, os professores, deparamos com alunos desmotivados com nossas aulas, com o conteúdo a ser ministrado. Principalmente nas disciplinas da ciência da natureza. Oh física!!! Os alunos diz que não veem relação com a matéria e com o dia a dia deles. Por isso a aula de hoje foi diferente, mas continuamos a falar de física.....hehehehehe

Hoje a aula foi ministrada pelos alunos.......”A física do cotidiano”.

Os alunos, do 3°ano do ensino médio da Fundação Roge, Centro Educacional Limassis, individualmente ou em grupos, escolheram temas livres para fazer uma apresentação de trabalho. A única regra é que eles gostassem do tema e achassem uma relação com a física. Resultado:
ü  Ultrassom -->Ondulatória.
ü  Coloração do mar-->Reflexão, composição da luz e dispersão.
ü  Aquecedor solar-->Transformação de energia, energia limpa, formas de transferir calor, densidade.
ü  Física do futebol--> Deslocamento, tempo, velocidade, força,  impulso,força de atrito, diferença de pressão.
ü  Música-->Ondas mecânicas, frequencia, periodo, Qualidades do som, timbre.
ü  Coceira, cócegas e a física-->Estudo eletrico do corpo.
ü  Motor a combustão 4  tempos-->Máquina térmica, transformação de energia, transformação gasosa, emissão de CO2.
ü  Microondas-->Ondas eletromagnéticas,frequencia, espectro eletromagnético.
Foi interessante ver os alunos relembrando aulas que já tiveram e vendo que a física é muito mais que meras contas e fórmulas. É sim uma análise de tudo que nos cerca. A física está em todo lugar. "Se você não consegue explicar algo de forma simples, é porque você ainda não entendeu direito" Albert Einstein.
Até mais.
Kleber Nogueira